segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ELLA FITZGERALD - Best Of The BBC Vaults

Com um CD e um DVD, o álbum traz momentos raros de uma das maiores cantoras de jazz de todos os tempos. São gravações de 1965 a 1977 tiradas do arquivo da inglesa BBC e que vêm à tona com toda qualidade de Ella Fitzgerald. Entre os destaques estão as faixas "Doddy Gody" e "Manhattan"
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira, 29 de agosto de 2011;

ASSALTO AO BANCO CENTRAL - Trilha Sonora do Filme

Com um repertório que vai do pop de Jota Quest ao heavy metal de AC/DC, a trilha tem uma pegada roqueira. Destaque para as faixas compostas especialmente para o longa, como" The Boss", com participação de Chris Pittman, do Guns N' Roses, e "Sei, Não Diferente", parceria entre Gabriel O Pensador e André Moraes.
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira, 29 de agosto de 2011;

FIUK - Sou Eu

Fiuk largou o rock da banda Hori e se aventura no primeiro disco solo, com a premissa de mostrar que ele gosta mesmo é de romantismo. Repleto de baladas gostosinhas, os destaques vão para "Sou Eu", com letra dos pagodeiros Thiaguinho e Rodriguinho, e "Quero Toda Noite" com participação de Jorge Ben Jor.
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira, 25 de agosto de 2011;

NX ZERO - Multishow Ao Vivo 10 Anos

Os rapazes do NX Zero cresceram e apareceram. Ô se apareceram! No DVD, chega a assustar o fanatismo da galera, que agarra Di no palco sem dó nem piedade. Mas o som dos caras está melhor do que nunca, e com boas (algumas inesperadas) participações, como Emicida e Negra Li.
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira, 29 de agosto de 2011;

ZÉLIA DUNCAN - Pelo Sabor Do Gesto | Em Cena

Sem grandes efeitos visuais, mas com muito bom gosto e música da melhor qualidade. Assim é o novo DVD de Zélia Duncan, "Pelo Sabor do Gesto | Em cena". Tendo o CD homônimo como base, o disco, gravado no Teatro Municipal de Niterói, sob direção da atriz Ana Beatriz Nogueira, marca os 30 anos de carreira da cantora e mostra uma artista em constante evolução.
Um dos pontos altos do álbum é a interpretação de "Todos Os Verbos", em que Zélia apresenta em liguagem de sinais a letra da música, mostrando que também é possível "ouvir" uma canção através dos olhos.
Além das faixas do CD homônimo ao DVD, o disco ainda traz o sucesso "Por Isso Corro Demais", de Roberto e Erasmo Carlos. Do repertório de hits da niteroiense vêm "Flores" e "Catedral".
Para os fãs não reclamarem da falta de novidades, Zélia mostra um leque de novas e boas músicas. Em "O Tom do Amor" ela conta com a participação de Christiaan Oyens (tocando weissenborn, um tipo de violão havaiano) e Moska. Outra inédita é "Borboleta", com Marcelo Jeneci.
Nos extras, a cantora fala um pouco de suas três décadas de carreira e de sua relação com a música. Mais chique impossível!
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira, 29 de agosto de 2011;

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

JAY VAQUER - Umbigobunker?!

Jay Vaquer não começou sua carreira ontem, "Umbigobunker?!" é o quinto disco de estúdio do cantor e compositor, que já acumula 11 anos de trajetória fonográfica. "Antes disso eu fiz o circuito de casas noturnas de São Paulo tocando covers com minha banda, que se chamava Synchro", conta "Foi um período muito importante, uma escola" O novo álbum foi produzido por Antonio "Moggie" Canazio (experiente engenheiro d som radicado nos EUA, responsável por clássicos de Maria Bethânia, entre tantos), em Los Angeles, e a ficha técnica conta com nomes de peso como o baterista Vinnie Colaiuta (Jeff Beck) e o tecladista Jamie Muhoberac (Fletwood Mac). Maria Gadú participa de "Do Nada Me Jogaram Aos Leões", uma das 12 faixas do CD, que se mantém fiel ao rock com acento pop dos trabalhos anteriores do carioca. Avaliando sua trajetória discográfica, ele diz: "Eu percebo os discos como fotografia de uma época. Eu nunca fui atrás de tendências e modismos. Busquei ser sincero." Jay conta que sua mãe, Jane Duboc, acabou de gravar um disco com músicas dele. "Um privilégio ter minha mãe, uma grande cantora, cantando as minhas canções"
FONTE: Revista Billboard ed.22 Agosto/2011;

ALINE MUNIZ - Onde Tudo Faz Sentido

Como é de praxe, novas cantoras brotam a cada dia. A oferta é enorme e muitas nem serão ouvidas, para a infelicidade delas. Por outro lado, algumas têm pedigree e mesmo escorregando em alguns clichês conseguem sobressair. Aline Muniz, por exemplo, tem uma mãe ilustre, Angelina Muniz, conhecida atriz. Aline não é exatamente novata – o seu primeiro trabalho saiu há três anos. De voz pequena, sabiamente não envereda por sambas ou aventuras rítmicas. O melhor do disco são as baladas orquestradas, com muitos violoncelos e pianos semiclássicos misturados a violões, como pode ser ouvido em “Penso em Você”. Mas tem espaço para a MPB pop e até country em “Pesadelo”.
FONTE: Revista Rolling Stone ed.59 Agosto/2011;

WANESSA - DNA

Extremamente profissional e uma espécie de operária do meio artístico, Wanessa tem o mérito de ter se reinventado. Hoje, ninguém mais a associa a seu passado de baladas derramadas. Com DNA, seu sétimo álbum de estúdio, ela segue em sua persona de diva dançante entrando de cabeça no pop eletrônico sacolejante, com letras em inglês e produção (a cargo do brasileiro Mister Jam) que não fica nada a dever às divas gringas como Britney Spears e Ke$ha. Em “Sticky Dough”, “Falling for U”, “Worth It”, “Murder” e na romântica “It’s Over”, a produção caprichada salta à vista e os habitués das pistas de dança vão agradecer.
FONTE: Revista Rolling Stone ed.59 Agosto/2011;




Para quem adora se soltar na pista de dança, inventando passinhos e tudo mais, sendo a música rápida ou lenta, esse cd é um prato cheio. Tem canções dançantes de todos os ritmos, de Depeche Mode e Information Society a Lady gaga. Destaque para "High", que parece ter vindo das boates dos anos 80.
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira, 05 de setembro de 2011;

JOSS STONE - LP1

Joss Stone está em busca da liberdade artística e criativa desde 2007, quando lançou seu terceiro disco, Introducing Joss Stone. Ela saiu da EMI e ficou livre de certas amarras artísticas, lançando agora o
novo trabalho por seu próprio selo (apropriadamente chamado Stone’d Records, com distribuição da Sony). Mas, em termos sonoros, pouco mudou. Isso significa dizer que a bela inglesinha continua a fazer suas canções que tangenciam a soul music mais genérica. Para este novo álbum, Joss recrutou o ex-Eurythmics Dave Stewart, uma velha e felpuda raposa de estúdio, mas talvez necessária neste momento da carreira de Joss. Dave sacou logo de cara que o elemento natural do disco é o pop com base no R&B mais tradicional, mas que também pode comportar blues, country, folk e mesmo soul. Dessa forma, Stewart conduz Joss para terrenos em que seu approach soa mais verdadeiro e sincero, com bons resultados no geral. A climática abertura com “Newborn” traz algo que poderia ser de Sheryl Crow; a bela “Drive All Night” é um bom exemplo de como a voz de Joss pode soar sem os tradicionais malabarismos vocais que tanto atrapalham as cantoras que querem provar que “cantam bem”. A predominância de baladas entre as dez canções do álbum, como “Boat Yard”, “Landlord” e “Last One to Know”, mostram que Joss está mais madura e meditativa, mas isso não significa que LP1 seja um disco chato ou ruim.

FONTE: Revista Rolling Stone ed.59 Agosto/2011;

BOB DYLAN - In Concert, Brandies University 1963

Musicalmente, não há o que contestar, o CD deixa a desejar, mas, como registro, é imperdível. O disco traz uma apresentação de Bob Dylan, desconhecida, de 1963. Até a voz do apresentador do show aparece anunciando o cantor. O violão e a gaita já estão lá acompanhando o artista.
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira, 15 de agosto de 2011;

SIMPLY RED - Farewell, Live In Concert At Sydney Opera House

Gravado em outubro do ano passado, na Austrália, o show da turnê da despedida da banda pop inglesa virou CD e DVD. Hits como "If You Don't Know Me By Now", "Come To My Aid", "For You Babies" e "Stars" estão no repertório, para alegria dos fãs de Mick Hucknall e cia.
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira, 15 de agosto de 2011;

GLEE - The Music, Volume 6

Quem gosta das músicas mais lentinhas vai curtir o último lançamento do seriado : de 18 faixas, só cinco são animadinhas. Até "Rolling In The Deep", de Adele, ficou mais devagar no CD. A agitação fica por conta da versão para "Born This Way", de Lady Gaga, e "Don't Stop", de Fleetwood Mac. Ótimas por sinal!
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira, 15 de agosto de 2011;

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

SEU JORGE - Músicas Para Churrasco

Apesar de falar que, tirando o cavaquinho, esse álbum é diferente de tudo o que já fez, Seu Jorge faz de novo suas velhas e boas batidas suingadas. "A Doida", por exemplo, que toca nas rádios, lembra bem as burguesinhas e as minas do condomínio que ele já cantou. Mas quem disse que isso incomoda?
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira, 08 de agosto de 2011;




Nesta nova empreitada fonográfica, Seu Jorge traz à tona personagens da vida no subúrbio, inspirados, segundo o próprio, na teledramaturgia brasileira.Músicas para Churrasco Vol. 1 promete ser o primeiro de uma trilogia a ser elaborada pelo artista. Explicando: o disco seria uma animada trilha sonora para os característicos eventos brasileiros com carne, cerveja, amigos, papo-furado e música, abordando tipos conhecidos que pupululam nessas ocasiões festivas. Esses personagens batizam as canções: “A Doida”, “A Vizinha”, “Amiga da Minha Mulher” e “Meu Parceiro”. A sonoridade segue a linha típica de Seu Jorge: ele opta pelo infalível balanço do samba-rock, com base de metais e uma levada funk. A única faixa que destoa das outras é a mais lenta e introspectiva “Quem Não Quer Sou Eu”, que encerra o CD. A churrascada sonora não vai converter ninguém, mas vai agradar aos fãs. 
FONTE: Revista Rolling Stone ed.59 Agosto/2011;

JOÃO BOSCO & VINÍCIUS - João Bosco & Vinícius

No sétimo álbum de João Bosco & Vinícius, a dispensa do título não deve ser à toa. A dupla, agora consagrada no universo sertanejo e fora dele, depois do fenômeno "Chora, me liga", apresenta ótimas músicas, muitas candidatas a hit. "Constelações" e "Abelha", que conta com Jorge & Mateus, são bons exemplos.
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira, 08 de agosto de 2011;

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

MORDE & ASSOPRA - Trilha Sonora Nacional

Misto de canções novas e outras bem antigas, o CD "Morde & Assopra Nacional", com a trilha da novela das sete, começa romântico e saudosista em "Olha" (1975), de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, gravada por Ivete Sangalo. Ótima versão, aliás, que segura a primeira parte do disco, ao lado de bons nomes da música atual.
Mas é a segunda parte que dá o tom do CD, uma seleção de ritmos perdidos. Depois do ótimo time composto por Paula Fernandes, Nando Reis e Vanessa da Mata - respectivamente com "Não Precisa", "Muito Estranho" e "As Palavras" -, o fôlego muda na agitada "Ovo de Codorna", do Aviões do Forró, que traz o poético refrão "Eu quero um ovo de codorna pra comer, o meu problema ele tem que resolver"
"Mambo nº5", do grupo Tropical Brazilian Band (isso mesmo, mambo!), e a faixa de abertura da novela, de Ph Castanheira, também não caíram bem. Já Luan Santana ganhou um lugar especial. Não com sua música ao lado de Ivete Sangalo, "Química do Amor", mas com "Amar Não É Pecado", tema das cenas de Abner (Marcos Pasquim) e Júlia (Adriana Esteves).
A ousada novela que harmoniza a modernidade dos robôs com os longínquos dinossauros demorou a agradar, quem sabe não acontece o mesmo com a trilha da trama, que carrega o mesmo DNA.
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira, 01 de agosto de 2011;

PLURAL - MPB

Com 14 faixas, o CD traz duetos de artistas das mais diferentes gerações da MPB. Nando Reis e Ana Cañas aparecem juntos na ótima "Pra Vpcê Guardei O Amor". Outros encontros que merecem destaques são os de Marisa Monte e Ed Motta ("Ainda Lembro) e o de Luiz Melodia e Cássia Eller ("Juventude Transviada").
FONTE: Jornal Extra, segunda-feira 01 de agosto de 2011;